Dicas para uma fazer uma limpa eficiente no armário

Me conta uma coisa, com toda sinceridade, você usa e ama tudo que tem aí no seu guarda-roupa?

Semana passada, rolou lá no Instagram (já me segue por lá? @bureaudeestilo), uma semana temática sobre “revitalização do armário”, que é um jeito mais otimista de chamar a famosa limpa no guarda-roupa. Não só isso, mas tirar aquilo que não serve nem pro nosso corpo, nem pra nossa vida, faz com que a gente encare aquilo que serve com outros olhos e quando você vê, tem um armário novinho, cheio de novas possibilidades, sem comprar uma peça sequer, daí o nome!
Como o assunto rendeu, resolvi fazer um resumão por aqui também!

revitalização do armário

Por que destralhar e organizar seu guarda-roupa?

Quando a gente tem um armário bem editado, versátil e que faça sentido pra nossa vida, a quantidade de coisas que a gente precisa ter é menor e a gente ainda pode investir em peças de mais qualidade. Ter menos peças faz com que a gente priorize valores, economize tempo, simplifique a manutenção e exercite a criatividade. Quantidades enormes de roupas paradas não fazem ninguém se sentir melhor, pelo contrário, fazem com a gente se sinta culpa pelo dinheiro mal investido e fazem ainda com que a gente perca tempo todas as manhãs.

Ter um armário editado especialmente para sua vida e suas necessidades não significa que precisa ter apenas o mínimo possível. Significa, sim, ter apenas aquilo que tem função real na sua vida. Ter um armário inteligente significa fazer escolhas conscientes e intencionais. Significa estar em sintonia com quem você é e como é a vida que você leva, para então traduzir tudo isso em forma de estilo.

Por onde começar?

Contrariando Marie Kondo, a musa do destralhamento, eu acho que a melhor maneira de encarar a faxina no armário é por categorias!
Jogar tudo em cima da cama pode servir como um choque de realidade pra quem realmente acumula muita coisa, mas acho pesado encarar seu armário dessa maneira. Acaba sendo muito cansativo, tanto física quanto mentalmente, e as chances de você fazer escolhas ruins são enormes.

Além disso, acho importante enxergar cada categoria (calças, saias, blusas, jaquetas, etc) isoladamente pra pensar se a composição do seu armário está fazendo sentido. Tem muitas calças e pouquíssimas blusas? Muita peça estampada e nada combina com nada? Pra ter essa clareza, o melhor é encarar uma categoria por vez!

(Se você for louca da organização, como eu, vale até fazer um inventário das suas peças!)

E aí, vá olhando peça por peça e separando em três pilhas: as coisas que ficam, as que saem e as dúvidas!

O que fica?

  • Aquelas peças que atendem as necessidades do seu estilo de vida, ou seja, peças que você tem ocasião pra usar na vida que você leva HOJE (não na que você levava no passado e nem na que pretende levar um dia!);
  • Peças que tem a ver com seu estilo pessoal. É bom lembrar que nem tudo que a gente acha bonito tem a ver com a gente e entender isso é fundamental pro armário funcionar de verdade;
  • Peças que você consegue combinar com outras. Idealmente. cada peça tem que render, pelo menos, três combinações diferentes.

O que sai?

  • Peças desgastadas e que não podem ser consertadas (rasgadas, manchadas, com bolinha);
  • Tudo aquilo que não serve (pro corpo e pra vida);
  • Tudo aquilo que não tem a ver com seu estilo e com a mensagem que você quer transmitir;
  • Tudo aquilo que não foi usado no último ano;
  • Tudo aquilo que você põe e tira toda vez que vai vestir;
  • Coisas que você não ama;
  • Peças que só dão certo com uma única peça do armário;
  • Itens repetidos e que estão parados.

O que fazer com a pilha de dúvidas?

Quando você tiver fazendo uma limpa no armário, é bem provável que se depare com peças que te servem, te caem bem, você tem ocasião pra usar, você gosta, tem a ver com seu estilo, mas… quase nunca são usadas. Isso pode acontecer porque em meio a tantas coisas desconexas, essas coisas acabam ficando invisíveis, sabe como?

Eu recomendo não doar/vender essas peças logo de cara. Vale devolver pro armário e fazer o exercício de tentar botar essas peças pra circular. Se depois de 6 meses, elas continuarem sem uso, aí, sinto muito: é preciso desapegar mesmo.

O que fazer com as coisas que você não quer mais?

Uma dúvida que surgiu no meu Instagram é “o que fazer com as coisas que não tem mais espaço na nossa vida?”.
Eu escrevi um post sobre isso há um tempinho e, caso você esteja com essa dúvida, acho que vale a visita. Inclusive, indiquei alguns brechós que compram suas roupinhas!

Para manter o armário em dia

Comece a manter um diário de tudo o que comprar. Anote o mês e, em seguida, liste todos os itens comprados, a data de compra e o custo aproximado. Descreva cada item o suficiente para que você saiba o que é quando você olhar essa descrição novamente seis meses ou um ano depois.

Depois de cerca de seis meses mantendo seu diário, classifique suas compras em:

Favoritos: coisas que você ama e usa com frequência.
Essenciais: coisas que ajudam a formar a espinha dorsal do seu guarda-roupa.
Erros: coisas que você nunca ou raramente usa.

Fiz isso durante o ano todo inteiro e garanto que rende bons insights sobre nossos hábitos de compra!


Esse é um assunto que dá pano pra manga e rendeu muitas dúvidas e questionamentos lá no IG. Se você tiver as suas também, me manda aqui que vou adorar saber!

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