desapego; guarda-roupas; roupas; guia; brechó; upcycling; trocas; consumo consciente;

O que fazer com as roupas que eu não quero mais?

Aproveitando o gancho do post da semana passada… Uma grande questão que surge quando a gente faz uma sessão de desapego no guarda-roupas é: o que fazer com as roupas que eu não quero mais? Como eu já passei por isso antes, aqui vai um mini guia do desapego.

Porque, sejamos honestas, muitas vezes, a gente fica apegada a uma peça (ou várias) pensando justamente no dinheiro que foi gasto ali. A triste verdade é que se você comprou algo e não usou, você desperdiçou dinheiro. Simples assim. Coisa parada dentro do armário também é desperdício e a gente só se ilude que não é.

Mas ainda assim, tem coisas que a gente reluta em doar. O que eu fiz na época da minha “grande limpa do armário” foi: separar uma parte para doação e outra parte para venda. Fazer isso alivia um pouco a culpa e o apego e pode ser o incentivo que faltava pra você se livrar do que não usa mais.

Doação

Importante dizer que a gente só doa o que está em bom estado. Coisa muito velha ou desgastada precisa de outro destino. Outro ponto importante: é bom se certificar de que o lugar para o qual você está doando vai mesmo dar um destino bacana para suas coisas.

Para separar o que vai ser doado do que vai ser vendido, eu levo em consideração a funcionalidade da peça. Sapato de salto alto, vestido de festa ou qualquer outra peça que seja mais ornamental e menos funcional vai pra pilha de vendas ou trocas. Roupas quentinhas, confortáveis e funcionais vão pra doação.

Outra coisa: aquilo que está mais usado, mas ainda em bom estado é doado e o que está super novinho, vendido ou trocado.

desapego; guarda-roupas; roupas; guia; brechó; upcycling; trocas; consumo consciente;

Venda em sites especializados

Hoje em dia, existem vários sites especializados em venda de roupas de segunda mão. O mais famoso certamente é o Enjoei, mas existem outros com a mesma proposta como o Peguei Bode, o Repassa e o Dressbe.

Esse é um jeito bom de ganhar um dinheirinho com seus desapegos, mas o processo dá um certo trabalho (entre tirar boas fotos e escrever anúncios) e é um pouco demorado também. Pra quem tá com faniquito, não recomendo.

E já que a coisa é meio lenta, uma coisa legal de fazer é tirar do seu guarda-roupa tudo que você postou nesses sites e deixar numa caixa separada do que você tá usando. Assim, você tira da frente tudo que já decidiu que não te serve mais.

Minha lojinha do Enjoei tá meio desfalcada, mas tá aqui: lojinha da Carolina!

Venda em brechó

Uma opção mais rápida é vender direto para brechós. Na maioria dos casos, você vai precisar juntar um lote de roupas (que varia de brechó pra brechó) e vai faturar menos que vendar peça por peça. Mas tem a vantagem de se livrar de um monte de coisas de uma vez e de pegar uma graninha de uma vez também.

O montante final das vendas pelo Enjoei acaba sendo bem maior, mas como você vai pegando um dinheirinho aqui, outro ali, acaba que você nem percebe. Sendo assim, ambos tem vantagens, é uma questão de pensar qual a sua prioridade no momento.

Alguns brechós em São Paulo para vender suas roupas usadas:

Eventos de troca

Lá no comecinho desse blog, eu contei que participei do Projeto Gaveta. Eu não achei que é a melhor solução para trocar suas roupas, mas ainda assim, é uma experiência válida. Além do Projeto Gaveta, também existe o Trocaderia e o Roupa Livre (que além dos eventos, também tem um app!).

Faça você mesmo

E, claro, você pode organizar (sozinha ou com amigas) seu próprio bazar ou evento de trocas. Além de se livrar dos seus desapegos de uma vez e faturar uma graninha, ainda tem a vantagem de juntar as amigas num evento divertido.

Aliás, tô seguindo minha própria dica e organizando um bazar com alguns amigos. Se quiser mais informações, aqui tá o evento no Facebook com tudo explicadinho! hehe

Outras possibilidades

Se você tem um espírito mão na massa, pode ainda procurar por iniciativas de upcycling, como as oficinas do Re-Roupa, que ensinam como transformar suas peças em novas!

E, por fim, praquelas peças que você tá relutando muito em desapegar, ainda dá pra participar de projetos como a Lucid Bag, que funciona como um clube de empréstimos em que você pode emprestar suas roupas pra outras pessoas. Assim, se você realmente não quer desapegar, pelo menos, garante que suas peças circulem por aí!

E vocês, costumam dar outros destinos pras peças que não querem mais? Me contem! <3

 

4 Comentários. Deixe novo

  • […] estão servindo e se ficam confortáveis. Depois disso as roupas serão separadas em três pilhas.O destino das roupas que não serão mantidas pode ser a doação, vendas ou até trocas, dependendo do seu estado de […]

    Responder
  • Ana Paula
    22/05/2021 21:32

    Doar! Nada de bazar! Não pratico desapego mesquinho! O pior é ver gente “cheia de grana” vendendo roupa usada ou “pouco usada” como especificam! Vamos doar gente! Ser solidários mesmo!!!!!!

    Responder
    • Ana Carolina
      15/06/2022 03:09

      Concordo. Tanta gente precisando. Mas acho válido vender ou alugar roupas de festa.

      Responder
      • Carol Garcia
        15/06/2022 17:04

        Claro, mas a questão é: quem precisa de um scarpin ou de uma saia de paetê? Doação nem sempre é o melhor destino para as roupas que não queremos mais, basta ver que muitas das roupas que doamos vão parar em lixões porque não encontram destino adequado!

        Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Preencha esse campo
Preencha esse campo
Digite um endereço de e-mail válido.
Você precisa concordar com os termos para prosseguir

dois × dois =

Menu